quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Deixar que fé conduza sua vida, não é correto.

A Fé é muito além de um condutor. Fé é aquilo que existe em você para motivar as suas conquistas. Ter fé é confiar que dias melhores virão e fazer as suas ações para a concretização do que realmente acredita.

A Fé sem ação não é Fé!

Uma parte do texto do livro A Arte da Serenidade traz uma brevidade do que seria Fé.

"Toda religião contém contradições e afirmações impossíveis, o que são, na realidade, a essência dela. Como testemunhas disso, repetimos a confissão de Tertúlio: “E o filho de Deus está morto, o que é digno de crença porque é absurdo. E, depois de enterrado, ele se levantou outra vez, o que é certo porque impossível.”


Deus é uma coisa visível não por ele mesmo, mas através de sua criação, do mesmo jeito que átomos não são “coisas” em sua forma atômica, mas um grande número deles colocados juntos repentinamente se torna visível e objeto reconhecível.

Todas as coisas e seres no universo são efeitos de um poder ubíquo de onde se originam, o qual lhes dá suporte e manutenção durante o período em que se manifestam – e para o qual devem finalmente voltar. Essa atribuição de poder a uma força desconhecida e irreconhecível é a crença em Deus. "

Jung e Freud

Para Freud a religião pretende oferecer uma “compensação aos sacrifícios impostos pela civilização”. Seu propósito, assim, seria dar um sentido às forças da natureza e reconciliar o homem com aquilo que escapa ao seu domínio – particularmente, a morte. O homem sente-se vulnerável e frustrado por poder fazer tão pouco em face das forças incontroláveis da natureza, assim, como uma criança insegura, deseja proteção, e a crença religiosa fornece o conforto que lhe é necessário.

Para Jung a religião represente um aspecto importante da personalidade humana, e afirma que é a ausência da religião, e não a sua presença, pode gerar não apenas “patologias psíquicas”, mas também “convulsões sociais” – asserção sustentada por meio de suas controvertidas ideias, como o inconsciente coletivo, os arquétipos e a individuação.

No Budismo a "fé"' é um sentimento profundo e inabalável que os adeptos acreditam evidenciando a prática perante o Gohonzon em relação aos ensinamentos de Nitiren Daishonin. Sendo um dos pilares do budismo. Pois seu adepto possui a convicção de manter sua Fé até o último instante de vida.

"Shin-gyo-gaku - Fé, Prática e Estudo"

A bruxaria tradicional a Fé é manifestada pela força motivadora na crença da Deusa Triplice, que exterioriza as realizações na concretização dos objetivos. Isto causa a sensação de conforto nos objtivos almejados e também na certeza de concretiza-los.

A Fé já é conhecida no dito popular que somente ela move montanhas... Agora mover montanhas depende diretamente da vontade intrinsica da crença humana. Esta crença deve ser maior que as forças do próprio homem. Assim sendo! Certamente não somente as montanhas irão se mover, mas os mares e tudo mais. Como a travessia de Moisés (14, 21-28) onde a os físicos atuais não descartam que o mar tenha se partido na fuga do Egito.

Em resumo Fé traduz o motivo único para caminharmos rumo as adversidades da vida, existindo adversidades ou não!

"“O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética que rege as moléculas de que são formados os órgãos do nosso corpo”. "


Alguns trechos sobre Fé na Biblia.

Respondeu o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria.  Lucas 17:6
 

porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada como justiça;

Romanos 4:5


Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo. Romanos 10:17


(porque andamos por fé, e não por vista); 2 Coríntios 5:7


Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Efésios 2:8-9


O espinheiro, porém, respondeu às árvores: Se de boa fé me ungis por vosso rei, vinde refugiar-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro, e devore os cedros do Líbano. Juízes 9:15


Agora, pois, se de boa fé e com retidão procedestes, constituindo rei a Abimeleque, e se bem fizestes para com Jerubaal e para com a sua casa, e se com ele usastes conforme o merecimento das suas mãos Juízes 9:16


se de boa fé e com retidão procedestes hoje para com Jerubaal e para com a sua casa, alegrai-vos em Abimeleque, e também ele se alegre em vós; Juízes 9:19


Eis o soberbo! A sua alma não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá. Habacuque 2:4


Mas Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou. E desde aquela hora a mulher ficou sã. Mateus 9:22


Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível. Mateus 17:20


Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito; Mateus 21:21


Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre desse teu mal. Marcos 5:34


Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente recuperou a vista, e foi seguindo pelo caminho. Marcos 10:52


Respondeu-lhes Jesus: Tende fé em Deus. Marcos 11:22


Jesus, porém, disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz. Lucas 7:50


Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz. Lucas 8:48


Respondeu o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria. Lucas 17:6


E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou. Lucas 17:19

Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? Lucas 18:8


Disse-lhe Jesus: Vê; a tua fé te salvou. Lucas 18:42


mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos. Lucas 22:32


E pela fé em seu nome fez o seu nome fortalecer a este homem que vedes e conheceis; sim, a fé, que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde. Atos dos Apóstolos 3:16


O parecer agradou a todos, e elegeram a Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas, e Nicolau, prosélito de Antioquia, Atos dos Apóstolos 6:5


Mas resistia-lhes Elimas, o encantador (porque assim se interpreta o seu nome), procurando desviar a fé do procônsul.
Atos dos Apóstolos 13:8
 
Fonte:
http://www.portalangels.com/artigos5.htm
http://www.triada.com.br/cultura/filosofia/aq180-238-1155-1-religiao-o-que-diz-a-psicanalise.html
http://www.maisbelashistoriasbudistas.com/shin.htm
http://www.nichirenshoshu.or.jp/page/nichirenshoshu/por/ns_p.htm
http://www.ocultura.org.br/index.php/Paganismo
http://www.ocultura.org.br/index.php/Bruxaria_Tradicional
http://www.bibliapedia.com.br/acf/exodo/14.15-31/http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com/2010/11/o-milagre-da-travessia-do-mar-vermelho.html
http://www.bibliaon.com/
http://www.nossolar.org.br/n_tema54.php

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Livre-arbítrio, uma grande sopa - Mente, Escolhas e Física

Em uma reportagem da Revista Super Interessante, cientistas chegaram a conclusão que o livre arbítrio não existe... Como assim?

A capacidade dada ao ser humano de decidir sobre suas escolhas é um fenômeno físico, sendo ativado minutos antes, de uma decisão consciente. Em muitas religiões este fato é comentado como a capacidade que Deus nos deu, no momento da criação de podermos escolher os nossos atos. Todavia, atos nem sempre são decisões, mas uma consequencia destas.

Na Biblia em Gênesis, para os que acreditam na cristandade. " O Eterno deu ao homem a seguinte ordem: - Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do bem e do mal' Gê 2:16-17, se era sabido de suas escolhas porquê plantar o que realmente era proibido?

Sendo a escolha uma capacidade apreendida pelo ser humano ao longo de sua evolução. Como dizer, quando adultos, que o caminho que nós foi ensinado esta errado? Dentro do conceito religioso o conhecimento não é algo que seja partilhado... historicamente podemos comprovar esta afirmação, até pouco tempo, em algumas regiões do mundo as missas eram realizadas em latim. E isto contradiz até mesmo um ditado desta erudita forma de expressar "Vox populi vox Die" (A voz do povo é a voz de Deus), enquanto que aprisionados em um falso ideal de escolhas, seria correto dizer que "Vox Die vox populi" - e neste ponto, independente de religião... O que Deus falou não se contradiz aos olhos e vozes de nós, meros mortais, e mortais por que escolhemos a buscar o conhecimento, mortais por dissernir entre o bem e o mal?
ou mortais, porque em alguns segundos antes, fomos racionais em nossas escolhas?

O que penso à respeito disto, pode não agradar a todos que me leem, mas vejo que em muitos casos as pessoas não assumem o fato de suas escolhas, e condenam a si mesmos, pelo preço de fazer as próprias escolhas... que agora nos aparece cientificamente como "escolhas" de nossa mente.

No calvinismo é lembra alguns pontos entre o livre-arbítrio e a livre agência, Deus dotou a vontade do homem com tal liberdade natural, que ela nem é forçada para o bem nem para o mal, nem a isso determinada por qualquer necessidade absoluta de sua natureza. Ref. Tiago 1:14; Deut. 30:19; João 5:40; Mat. 17:12; At.7:51; Tiago 4:7. O homem é livre para escolher, sendo que nada externamente pode forçar suas escolhas. Isto é essencial no homem, faz parte da sua criação a imagem e semelhança de Deus. “À parte dela, não pode haver qualquer responsabilidade, confiança ou planejamento. À parte dela, não pode haver educação, religião ou adoração. À parte dela, não pode haver qualquer arte, ciência ou cultura. A capacidade de escolher é uma condição sim ou não de toda a vida humana... Assim, como ser livre de escolhas uma vez que o caminho é único, e Biblia é clara a respeito da incapacidade do homem, uma vez que o pecado original nos marcou.

1. O homem está morto, incapaz de qualquer bem, precisando da intervenção divina: Jr 13.23; Ef. 2.1-10; Rm 3.9-18, 23; Cl 2.13; Tt 3.3-5.


2. O homem não consegue ir até Jesus, senão com a ajuda somente de Deus: Jo 6.44, 65; Rm 9.16.

3. O homem precisa nascer de novo, contudo, isto só aconteça através da atuação do Espírito Santo, que age soberanamente: Jo 3.1-15.

4. O homem não pode compreender as coisas espirituais, senão pelo Espírito: I Co 2.14-16.

5. A Bíblia declara que o homem está cego, é escarvo do pecado. Não pode fazer outra coisa senão pecar, a não ser que Deus mude seu estado: Ef. 4.18; Jo 8.31-36; Jo 9.35-41; Rm 6.15-23; 2 Tm 2.26.

6. O homem não pode apresentar um fruto diferente daquilo que ele é: Mt 7.16-18; Tg 1.16-18.

Dizer que o homem tem o livre arbítrio seria o mesmo que negar o que foi descrito acima...

Indo para o ocidente - trago à tona uma antiga discursão sobre a capacidade de fazermos nossas escolhas e o elo fundamental da Vontade de Deus, o que nós leva novamente a refletir sobre esta questão. Uma vez que é de sua vontade, como ter o live-arbítrio para " a diversidade dos conceitos Indianos em relação à causalidade, na época de Buda era típica do pluralismo filosófico mais amplo que marcou esta sociedade, tanto quanto o nosso mundo hoje, e as respostas novas do Buda àqueles conceitos, permanecem sempre intelectualmente desafiadoras e pragmaticamente estimulantes. Então, como agora, os filósofos tendiam a cair em um ou dois campos garais, do determinismo e do indeterminismo. Entre as primeiras, alguns declaravam que todas as experiências agradáveis, desagradáveis ou neutras, se devem ou ao Karma passado (pubbe kata-hetu), ou à vontade de Deus (Issara-nimmana-hetu). Os Ajivikas mantinham a doutrina fatalista que todas as ações são pré-determinadas pela força externa do destino (niyati), sobre as quais as pessoas não têm controle.

Esta visão coincide rigorosamente com a visão determinista moderna de que há a qualquer instante, exatamente um futuro possível fisicamente. Isto implica, por exemplo, que a precisa condição do universo, um segundo após o Big Bang casualmente bastou para produzir o assassinato de John F. Kennedy, em 1963. Buda rejeitou todas estas visões fatalistas em relação à ação e experiência humana.

Outras antigas escolas filosóficas Indianas rejeitaram o determinismo em favor da visão de que todas as experiências ocorrem como resultado do puro acaso, sem causas ou condições anteriores (ahetu-appaccaya). Em alguns aspectos, esta visão se confronta com a de alguns partidários contemporâneos da doutrina do livre arbítrio que argumentam que o indeterminismo demonstrado pela mecânica quântica ao nível sub-atômico, se transfere para o mundo cotidiano da experiência humana sob várias condições especificáveis. Para que os seres humanos sejam a fonte primordial de nossas decisões, de modo que sejamos verdadeira e moralmente responsáveis, eles insistem, não pode haver quaisquer influências anteriores que sejam capazes de determinar as nossas ações subseqüentes.

Em resposta a todas as visões acima, Buda rejeitou com bases pragmáticas, qualquer teoria que enfraquecesse o senso da responsabilidade moral. Por um lado, ele rejeitou o determinismo como "inércia" sustentadora (akiriya) - se alguém não é responsável pelas suas ações, a vontade de agir de um modo saudável, e não de um modo não benéfico, é reprimida. Por outro lado, ele rejeitou o indeterminismo quando declara que todas as experiências e eventos surgem devido ao puro acaso, sem depender de quaisquer causas ou condição (ahetu-appaccaya). ." (Uma visão do Budismo sobre o livre-arbítrio)



Assim, descaracterizo um ser livre de escolhas aquele que hoje se encontra repreendido por força de uma doutrina, mesmo assim entendo, que mesmo reprimido, está é uma questão de escolha. Ainda que o livre-arbítrio seja desmisticificado, ele ainda suporta o peso das escolhas dos homens e em muitas vezes justifica as suas ações reais.

O certo é que escolhemos porque Queremos, e em muitos casos não assumimos esta realidade!

Blessed
Nimbo

fonte:
http://super.abril.com.br/saude/livre-arbitrio-nao-existe-447694.shtml
Biblia - Gênesis
Livre-arbítrio: Afinal, temos ou não temos? - Por: Rev. Waldemar Alves da Silva Filho
UMA VISÃO DO BUDISMO SOBRE O LIVRE ARBÍTRIO - Além do Determinismo e do Indeterminismo Texto de Alan Wallace